A história marca o quanto avançamos ao decorrer de décadas, desde a Revolução Industrial que transformaram o século 19, até os dias atuais sobre os avanços do século 21, que podemos definir como a Era digital – em que computadores, celulares, internet, TV’s, eletrodomésticos, carros entre tantos outros produtos foram inovados e incorporados ao nosso dia a dia.
A brilhante história de hoje retrata a vida de Augusta Ada King, condessa de Lovelace, nascida em 10 de dezembro de 1815, conhecida como Ada Lovelace.
Conhecida mundialmente como a primeira programadora do mundo, foi capaz de combinar as capacidades matemáticas de máquinas computacionais com as possibilidades poéticas da lógica simbólica aplicada com imaginação.
Com a sua capacidade resolutiva já antes mesmo de existir o computador, era possível descrever as operações lógicas de uma máquina, do qual era apaixonada pela matemática.
Uma das curiosidades que chamam atenção por trás desta brilhante mulher, era o amor de Ada tanto pela poesia quanto pela matemática, tendo a preparada para ver a beleza em uma máquina de computação. Ela foi um exemplar da era da ciência romântica, que foi caracterizada por um entusiasmo lírico pela invenção e descoberta.
Quando observamos os dias atuais, com base em uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2021 acredita-se que, em 10 anos, a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro deve crescer mais do que a masculina em muitos segmentos — a ciência e tecnologia são alguns deles.
A inserção e reflexão sobre a equidade de gênero visa ampliar a participação das mulheres, algo que embora estejamos em uma época bem mais disruptiva do que o passado sombrio, ainda se faz necessário chamar a atenção para aspectos sociais e inclusivos como estes.
No Brasil podemos dar alguns exemplos de mulheres na área da tecnologia que demonstraram além das suas capacidades o peso que possuem diante do mercado tecnológico, exemplo disto podemos citar Cristina Junqueira, um dos nomes por detrás do sucesso da startup financeira Nubank, do qual atingiu valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares.
Ela é uma das fundadoras da Fintech sendo reconhecida como uma das mais importantes na lista de mulheres na tecnologia. Formada em Engenharia de Produção, ela atuou durante anos no setor financeiro em grandes organizações, nas quais adquiriu vasta experiência como executiva.
Um bom exemplo também que podemos dar é de Nina Silva, executiva de TI que é uma das 100 pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo, com formação em Administração, atuou por muitos anos na área de TI, tendo passagem por empresas como L’Oréal, Oi, Hasbro e Honda e experiência de mais de 17 anos nesse mercado.
Nina também é sócia-fundadora do Movimento Black Money. O MBM, como também é conhecido, tem como principal objetivo o desenvolvimento do ecossistema afro empreendedor, estimulando assim a inovação entre jovens e empreendedores negros.
Podemos ver que todas essas mulheres na tecnologia são bons exemplos e inspirações, mas sabemos que não somente na área da tecnologia assim como muitas outras áreas, existem exemplos dos quais podemos nos inspirar.
A determinação, força, luta, histórias, conquistas de cada mulher ao longo dos séculos, abre caminhos para que futuras gerações feministas possam vencer da libertação de padrões patriarcais, baseados em normas de gênero.
É preciso ainda trabalhar muito para que a participação das mulheres seja expandida e que definitivamente possa ser cada vez mais inclusivas.
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