Pelo segundo dia consecutivo, caminhoneiros promovem manifestação e bloqueiam rodovias em mais de 15 estados em todo o território nacional.
Na maioria dos locais apenas veículos de pequeno porte como carros, veículos de emergência e cargas de alimentos estão tendo a passagem liberada pelos manifestantes.
Os protestos foram convocados de forma autônoma, ou seja, não houve o envolvimento de nenhuma associação, sindicato ou instituição formal dos caminhoneiros.
O movimento ganhou força após o último dia 7 de setembro, dia em que se comemora a independência do Brasil, e possui como principal pauta a redução dos combustíveis, voto impresso e críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), o movimento desvincula a pauta dos caminhoneiros e trata-se de um ato inteiramente com viés político.
Presidente Jair Bolsonaro se manifesta contra a paralisação
Em um áudio, o Presidente Jair Bolsonaro solicitou a dispersão da manifestação na última quarta-feira (8).
“Fala para os caminhoneiros aí, são nossos aliados, mas esses bloqueios aí atrapalham a nossa economia, isso provoca desabastecimento, inflação. Prejudica todo mundo, especialmente os mais pobres. Então dá um toque aí nos caras, se for possível, para liberar, tá ok, para a gente seguir a normalidade”, disse o presidente.
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